sábado, 16 de maio de 2009

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Cai a noite, devagar.
Oiço os pequenos grilos, ao longe.
Sinto o vento a cortar-me a cara e algo me trouxe o teu cheiro.
Suave, perfumado, delicado até.
Ai, e as estrelas brilham no belo e imenso céu...
E aí surge o teu rosto na minha mente.
Será amor, paixão?
Sinto que tudo isto é em vão...
Que por mais que eu te ame com todas as forças, tu só me amas por metade.
É errado pensar em mim e em ti como uma só alma? Ou será errado dar tanto recebendo tão pouco?
Não. Nada disto é errado.
O amor por vezes é como uma lâmina, que dá golpes sem fim e que provoca tanta dor, mas que ainda assim existe.
É também puro, aconchega a alma e eleva o espírito.

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